Piloto Angolano é contactado pela equipa da Mercedes de Fórmula 1

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A equipa Alemã de Fórmula 1, Mercedes, esteve a sondar a possibilidade de contratar para o lugar do recém assinado piloto Valeteri Botas, um piloto fora do normal, que não possui qualquer historial de palmarés em títulos motorizados, mas que, por coincidência, foi observado enquanto pilotava numa prova de Karting em Portugal, no circuito de Palmela, tendo destacando-se por uma grande margem num veículo de potência inferior.
Trata-se de um jovem Angolano, nascido em Luanda, que tem agora 34 anos, Marco Amaral.
Após a corrida de karting, Marco conseguiu vencer com uma distância de 3 segundos do 2º Lugar, correndo num kart de cilindrada inferior aos restantes.
Este feito, chamou rapidamente a atenção de Toto Wolf, que na altura estava de férias com os seus familiares, enquanto levavam os sobrinhos para treinarem a categoria de karting.

Wolf aproximou-se de Marco e pediu o seu contacto para que na semana seguinte fossem até ao Autódromo de Portimão para realizarem algumas provas cronometradas num monolugar da Mercedes.

Mais uma vez, o angolano surpreendeu a tudo e todos pela positiva, batendo o record de pista para a modalidade semelhante à do Monolugar que conduzia, sem qualquer experiência nem conhecimento prévio de condução no Autódromo de Portimão.

Imediatamente Wolf contactou Niki Lauda para que Marco pudesse viajar para Inglaterra, em Brackley (base da equipa da Mercedes), e experimentasse o veículo utilizado na temporada de 2016 conduzido por Lewis Hamilton.

Infelizmente, Marco não aceitou o convite, mesmo com a insistência de Wold e Lauda, alegando que não seria justo para pilotos mais novos, pilotar na F1, uma vez que os que correm desde muito pequenos têm mais direito de ocupar o lugar.
Lauda, indignado, chegou mesmo a oferecer o lugar de companheiro de equipa de Lewis Hamilton e Marco recusou novamente por ser fã de Hamilton e não pretende que seja ele, fã, a destronar os títulos conquistados por Hamilton.

Marco hoje resume a sua vida conduzindo o seu carro no dia-a-dia de Luanda, fugindo o trânsito, esquivando-se dos táxis colectivos e dos dirigentes governamentais com os seus aparatos policiais pelas estradas de Angola.

Fica aqui o registo de mais um Angolano prodígio que poderia hoje fazer frente a Lewis Hamilton, mas que preferiu manter a sua vida humilde ausentando-se do estrelato.

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